4.28.2010

mifnE

Tenho sentido um desejo imenso de escrever. Como um amigo me disse uma vez, "quanto mais fundo, mais poético". Poesia nunca foi comigo, sempre considerei tal evidente. Usando-me da linguagem, quiçá, RAPsiana: Escapa-se-me o jeitinho, pá! Sacana.
E ainda assim fiz agora uma rima, e sem reparar, tschi! Espetaculare. (duas rimas, upa upa!)
Onde ia eu? Ah sim, a minha súbita vontade de pôr a escrita em dia.
As coisas não andam bem. Deve ser um daqueles momentos "ateenagerados" da vida. "Ai o meu namorado acabou comigo! Ai o papá não me deixa ir ao RiR! Ai não posso ir ao Loft no f-d-s, a mamã pôs-me de castigo porque tirei nega a Filosofia! E eu que nem gosto daquilo, raios partam mais ao Kent e ao Stuart Miller!"
Adorava (ai, eu adorava!) que os problemas que encontrasse à frente, essas pedras, pedregulhos que me cruzassem o caminho, fossem tão fáceis de enxotar. Fazia mesmo à Mick Jagger e punha as tipas a rolar. (Só pra dizer que já vai na terceira rima. Tenho de reconsiderar a minha queda pra poesia!)
Mas eu tento (TENTO!) fazer como o Fernando, apanha-las todas e fazer um castelinho! Oh que maravilha. Falta-me o cimento. E castelos estão fora de moda, oh Fernando! Ai... um dia faço-te uma visita à Brasileira, sento-me ao teu colo de pedra e ficamos a conversar os dois, enquanto um saxofonista toca pra ganhar o pão do dia.
Esta entrada já não está com nada. Não sei ser objectiva, eu sei... Também não disse que queria. Isso é lá pros Realistas. Gosto de Antero, esse sim foi um mestre. Ou é. Porque dizem que os Grandes são imortais. E eu corroboro.
Et voilá. Vou masé resumir-me à minha insignificância que já se faz tarde e a Cecília chama-me pra jantar.

A todos, uma boa noite.

4.24.2010

Eu sou daquele tipo de pessoas que se esquece que tem um blog, e quando se lembra que de facto tem um, vem aqui e não tem nada pra dizer.
Como agora!
Por isso, como diz o outro: brák iú fockerzzz!

* PEACE OUT *